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Por vezes, a pele do rosto assemelha-se à casca de laranja. Quase que se poderiam contar os poros, de tal maneira eles estão dilatados. Mas, contrariamente à laranja, cuja superfície é esticada, a nossa própria pele pode dar a impressão de estar solta, mal fixada nos repectivos suportes. Quer dizer, esta epiderme tem falta de tónus e não há nada que possa camuflar tal carência. Os esteticistas aconselham a aplicação de uma loção tónica após a desmaquilhagem, com o objetivo se fechar de novo os poros e assegurar uma melhor aparência da pele. Pela parte que me toca, nunca consegui encontrar no mercado um tónico que possa considerar bom. Ou contêm álcool que funciona como decapante para a pele, ou não apresentam qualquer eficácia com a menor capacidade adstringente. Com certeza que devo ter errado nas minhas pesquisas, mas, de qualquer forma, tal demanda tornou-se agora inútil com o aloés.

Efetivamente, este apresenta notáveis poderes adstringentes. Desconheço de onde lhe esta capacidade para restringir os tecidos, mas o facto é o que o faz e, após a sua passagem, a pele parece mais firme. Contrariamente aos tónicos à base do álcool, ele não desidrata a pele, uma vez que, ao mesmo tempo, lhe fornece igualmente a água que necessita. De notar que as peles com tendência para secas apresentam uma menor dilatação dos poros porque esta se produz sobretudo devido ao excesso de sebo. Tonificar torna-se então menos necessário. Mas, ao envelhecer, a epiderme – por outras razões que veremos mais adiante – precisa, apesar de tudo, de ser fortalecida novamente e é aí que o aloés se empenha eficazmente.

Extraído de Lecardonnel M. O Novo Guia do Aloés, Receitas Práticas para a sua saúde. P.P.S., 2000 (Adaptado)

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