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zinco

O zinco encontra-se no organismo em maiores quantidades do que qualquer outro mineral remanescente, à excepção do ferro. O zinco é essencial para o crescimento e desenvolvimento dos órgãos reprodutores e para o normal funcionamento da glândula da próstata. É importante na alimentação do sistema imunitário e na prevenção de constipações, gripes e outras doenças. O zinco encontra-se em concentrações elevadas na próstata e no sémen, e usam-se suplementos de zinco para tratar problemas da próstata, bem como o desenvolvimento retardado dos órgãos genitais.

É benéfico no tratamento de feridas e queimaduras, uma vez que está envolvido em certas enzimas que produzem novas células e formam ceratina, uma substância presente no cabelo e nas unhas, tal como na pele. Tornou-se igualmente eficaz no tratamento do acne. Os veterinários descobriram que os animais cuja alimentação continha quantidades mal adequadas de desenvolviam pele avermelhada e gretada com perda de pêlos ou lã.

O zinco ajuda a eliminar depósitos e é usado com sucesso no tratamento de arteriosclerose. É também utilizado no tratamento de cirrose de alcoolismo. Nos diabéticos, regula o efeito da insulina no sangue. É igualmente administrado àqueles que sofrem da doença de Hodgking e de leucemia.

O ácido fítico presente no farelo pode ligar-se com o zinco interferir na sua absorção, transportando-o através do tracto intestinal de modo semelhante àquele que ocorre com o cálcio. O pão fermentado aumenta a eficácia do zinco, ao fornecer enzimas que destroem parte do ácido fítico. O zinco tem também uma relação importante com o cádmio, um mineral tóxico que é mais pesado que o zinco e tende a substituí-lo. A presença de uma pequena quantidade de cádmio na alimentação faz aumentar a necessidade de uma adequada ingestão de zinco.

Os sinais de deficiência de zinco são o aparecimento de estrias na pele e de manchas brancas nas unhas. Outros sintomas são a fadiga anormal, a falta de apetite, a pouca sensibilidade do sentido do gosto e o crescimento retardado. A deficiência de zinco torna as pessoas mais susceptíveis à infecção e a prolongados processos de cicatrização de feridas.

Estudos recentes mostraram que uma deficiência prolongada causa esterilidade e nanismo nos humanos. Leva a modificações no tamanho e na estrutura da próstata. Apresentam baixos níveis de zinco no sangue aqueles que sofrem de alcoolismo, cirrose, doenças de fígado, úlceras, diabetes, ataques cardíacos, mongolismo e fibrose cística. As mulheres que tomam contraceptivos orais têm igualmente baixos níveis de de zinco no sangue.

Os alimentos ricos em zinco incluem as ostras, as pevides de abóbora, as algas marinhas e o peixe.

Manual completo da medicina tradicional – Marcia Starck

 

 

 

 

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