loader image
marroio-branco

Erva-virgem – Marrubium vulgare L.

O marroio-branco distingue-se principalmente pela alvura das suas flores. O termo Marrubium significa “amargo” e é a origem da palavra marroio. Os sacerdotes egípcios chamaram-lhe a “semente de Hórus”. É também conhecido por “olho de estrela”, porque melhora a visão. Hipócrates, assim como outros médicos e físicos da Antiguidade, apreciavam-no muito e utilizavam-no na prevenção e cura de várias doenças. É muito eficaz contra enfermidades hepáticas e na regularização do período menstrual.

Diz-se que Estrabão, geógrafo grego (58 a.C.), cultivou esta planta na Ásia Menor, obtendo bons resultados. O marroio-branco reproduz-se facilmente através das sementes.

Colheita: Colhem-se as folhas verdes e os ramos floridos antes do nascer do Sol.

Conservação: As folhas mantêm a vitalidade e a cor mais ou menos 7 horas, e os ramos floridos conservam-se 5 a 7 dias. Quando perdem a vitalidade e a cor, intensifica-se o sabor amargo.

Forma de utilização:

  • Folhas e ramos e floridos em emulsão.

Indicações: A emulsão proporciona uma melhor eficácia, destacando-se os seguintes efeitos: purificante, emenagogo, tónico, febrífugo e vulnerário. Toma-se no intervalo das refeições e apenas uma taça de cada vez e 3 taças por dia, no máximo. Creio ser útil recordar que o excesso de sabor amargo provoca um aumento da bílis, alterando o funcionamento do fígado e induzindo inevitavelmente a um estado de irritabilidade e mau génio. Para evitar estas consequências, prepara-se a emulsão com mais duas plantas compatíveis  e com bons aromas e sabores, atenuando o amargor. O marroio-branco combina bem com o endro, a erva-príncipe, as mentas e a salva.

A tisana emprega-se também no tratamento externo. É muito eficaz contra a atonia, dores e espasmos, evitando o cansaço e a prostração.

Fonte: Guia Ecológico das Plantas Aromáticas e Medicinais de Zélia Sakai

Receba as nossas novidades no seu email!

Não enviamos spam! Leia a nossa política de privacidade

Pin It on Pinterest