
O iodo é um dos mais importantes minerais remanescentes já que é essencial no funcionamento da glândula da tiróide e é parte integrante da tiroxina, a principal hormona produzida pela tiróide.
O iodo ajuda a regular a produção de energia, promove o crescimento e o desenvolvimento e estimula o metabolismo, auxiliando o organismo a queimar o excesso de gordura. Quando a produção da tiroxina é normal, a síntese de colesterol é estimulada, o caroteno é convertido em vitamina A e a absorção de hidratos de carbono a partir do intestino funciona com maior eficácia.
Deve se ter cuidado na prescrição do iodo como droga porque uma dosagem excessiva pode tornar-se um problema sério. Grandes doses de iodo podem prejudicar a síntese de hormonas da tiróide.
Uma deficiência de iodo pode resultar em bócio caracterizado pelo aumento de volume da tiróide ou hipotiroidismo ( baixa secreção de hormonas da tiróide). Tal deficiência pode levar também ao endurecimento das artérias, obesidade, metabolismo pouco energético, reacção mental lenta, pulso rápido e palpitações cardíacas. Uma grave deficiência de iodo pode resultar em cretinismo ( uma condição congénita caracterizada por retardamento físico e mental nas crianças cujas mães tenham tido baixas ingestões de iodo durante a gravidez).
A terapia do iodo é usada com sucesso no tratamento de bócio, de crianças sofrendo de cretinismo e de arteriosclerose.
Uma dieta equilibrada em iodo pode reduzir igualmente o perigo de acumulação de iodo radioactivo na tiróide.
O iodo encontra-se em todas as algas marinhas, particularmente a dulse, no peixe, nos mariscos e nos cogumelos, especialmente se o solo em que são cultivados é rico em iodo.
Do livro: Manual Completo de Medicina Natural, de Marcia Starck
Postado por: Maria Isabel