
O cobre favorece a formação de hemoglobina e glóbulos vermelhos ao facilitar a absorção de ferro. É necessário à síntese de fosfolípidos e auxilio o organismo a oxidar a vitamina C, actuando com esta na formação de elestina.
O cobre e o zinco têm uma relação inversa um com o outro. Quando os níveis de cobre são altos, os níveis de zinco são baixos. Em pacientes esquizofrénicos, uma substância chamada criptopirole foi encontrada na urina. Esta combina-se com o zinco e expulsa-o do organismo, permitindo a elevação dos níveis de cobre. O zinco é útil, portanto em casos de esquizofrenia na produção de um efeito anti-ansiedade.
O cobre em demasia tende a produzir ataques do género epiléptico. Os níveis de cobre são normalmente nas mulheres antes de iniciarem o ciclo menstrual, especialmente quando usam pilulas anticoncepcionais. A escassez de cobre pode predispor o aparecimento de doenças cardiovasculares. Em animais experimentais, as deficiências de cobre provocaram doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos semelhantes a tromboses e a ataques do coração. Estas deficiências produzem igualmente anemias por deficiência de ferro em crianças.
Os alimentos ricos em cobre incluem o fígado, algas marinhas, o peixe e alguns vegetais de folhas verdes.
Do livro: Manual Completo de Medicina Natural, de Marcia Starck