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Cálculos renais

Cálculos renais – Apego às complicações afetivas. Cultivar mágoas e criticar excessivamente os entes queridos.

Os cálculos são compostos principalmente de minerais, que geralmente se alojam no interior dos rins. Os menores, porém, deslocam-se para o ureter (tubo que conduz a urina do rim à bexiga). Eles podem se desenvolver também no interior da bexiga, onde chegam a atingir tamanhos consideráveis. A presença de cálculos provoca irritações nas paredes do órgão onde estão alojados, predispondo-o às infecções. É comum a presença de sangue na urina. Quando eles se deslocam, dão origem às cólicas renais.

No âmbito metafísico, a pessoa afetada pela formação de cálculo nos rins ou bexiga é alguém com dificuldades para se relacionar. Ela não se desprendeu dos problemas vivenciados nos antigos relacionamentos ou dos que fizeram parte do passado da família; projeta isso naqueles que estão à sua volta, temendo passar por tudo novamente. Por ter se magoado muito em sua vida afetiva, carrega consigo uma espécie de fantasma do medo de complicações. Para afugentar essa possibilidade, a pessoa fica alerta a tudo o que passa ao redor, criticando a maioria das ações dos outros. O que leva alguém a agir assim é o fato de temer os mesmos transtornos de outrora. Obviamente a pessoa não tem consciência disso, critica com base nas situações presentes, apegando-se a qualquer gesto do outro. Por mínimo que seja o deslize, já é motivo para duras criticas. Nem sempre fala aquilo que pensa; mesmo permanecendo calada, fica indignada com a conduta dos entes queridos.

Caso uma pessoa afetada por cálculo renal não tenha o hábito de criticar com frequência, é porque ela está contendo a reprovação daquilo que seus entes queridos fazem. Essa postura compromete a integração harmoniosa entre as pessoas que compartilham de uma vida em comum. Quem critica enfraquece a capacidade realizadora do outro, dificulta o desenvolvimento pessoal daqueles que o cercam, impedindo a colaboração, que promoveria o fortalecimento do grupo familiar.

Em vez de delegar responsabilidades e dividir as funções, permitindo que cada um participe, à sua maneira, das atividades pertinentes à casa onde moram, o crítico se mete em tudo, dá palpites , implica com o jeito do outro realizar as tarefas. Tem mania de corrigir as pessoas que estão do seu lado. Quando não consegue que os outros sigam o seu modelo, lança duras críticas. Essa postura promove a intriga, acarreta um excesso de preocupação, ocasionando um desgaste muito grande da pessoa. Mesmo assim, ela não se rende às evidências do mal-estar provocado pela sua maneira complicada de ser; continua criticando aqueles que estão do seu lado. A crítica é fruto de um pré-julgamento, lançada em forma condenação. Condenar não resolve situação alguma, apenas inunda você das soluções, tumultuando o ambiente. Criticar é atribuir ao outro um desconforto que existe somente em você. Ser implicante com as pessoas que o cercam representa uma projeção dos próprios conflitos afetivos.

É uma espécie de precaução, para evitar ser surpreendido por atitudes dos entes queridos que promovam decepções com as pessoas que ama. De certa forma, o crítico está punindo aqueles que estão à sua volta. Ele age assim para disfarçar a sua revolta por ter sido muito magoado por alguém querido no passado. Ele projeta a sua revolta naqueles que atualmente compartilham de sua vida afetiva.

A solução dessa condição interna não está na melhora do desempenho alheio, mas sim no seu desprendimento dos sofrimentos causados pelos antigos relacionamentos. Afinal, cada um tem seu jeito de ser; quando você resolver as suas chagas afetivas e estiver bem interiormente, vai parar de implicar tanto com as pessoas queridas. Terá o bom humor necessário para filtrar as situações do seu meio, interpretando-as de maneira positiva, valorizando as iniciativas do outro, contemplando o espírito de colaboração, sem se apegar aos detalhes e fazer tanto drama.

Essa reformulação interior é indispensável para que você se torne uma pessoa de fácil convivência, fortalecendo os laços afetivos, promovendo a harmonia nos relacionamentos. Além desse benefício na vida afetiva, a renovação da sua postura resulta também em benefícios físicos, como a eliminação de cálculos renais. Para resolver as suas mágoas é necessário compreender como elas surgiram em você. A mágoa é fruto das expectativas frustradas. Ela se manifesta quando aquilo que você  almeja no relacionamento não é alcançado.

A pessoa magoada não aceita o fato de que os outros não têm obrigação de corresponder aos seus desejos. Ela não sabe respeitar a individualidade alheia, focaliza somente os seus anseios, restringindo a ótica sobre a situação. Por mais que doa, é necessário admitir o fato que os outros não giram em torno de si, que cada um tem os seus próprios sentimentos e nem sempre os caminhos deles são paralelos aos seus. Portanto, é preciso aceitar as divergências e até mesmo as rupturas nos relacionamentos. Caso a situação tenha sido traumatizante e você se tenha magoado com tudo o que aconteceu, convido-o a refletir melhor acerca do fato de você ter resistido a um desfecho inevitável, adiando os transtornos da situação.

Grande parte dos ferimentos causados pelas atitudes dos outros são atribuídos também a sua conduta. É preciso admitir que você não foi tão vítima quanto imagina. O outro pode ter deixado muito a desejar ou até mesmo ter criado algum tipo de situação menos agradável, mas não se pode atribuir exclusivamente a ele todos os seus infortúnios. Consciente disso, não adianta sentir-se culpado; é necessário posicionar-se no presente, com firmeza e responsabilidade; refazer-se interiormente para garantir um futuro promissor para sua vida afetiva.

(…)

Fonte: Metafísica da Saúde vol. 2 Sistemas Circulatório, Urinário e Reprodutor (Adaptado)

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