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Saião-curto (Sempervivum tectorum L.) – Alivia as irritações da pele

O saião-curto forma um espesso torrão de relva à sua volta, pelo que antigamente se usava para cobrir e consolidar os telhados de terra (terraços), assim como para proteger as casas do raio, graças à grossa camada que forma. Dioscórides já o recomendava contra as irritações da pele e as queimaduras.

Propriedades e Indicações:

Contém taninos, a que deve a sua acção adstringente e anti-séptica, reforçada pela presença dos ácidos málico e fórmico; e mucilagens, que o tornam emoliente e vulnerário.

Ainda que antigamente se tenha usado para o tratamento das diarreias e disenterias, o seu uso actual é exclusivamente externo:

Afecções da pele e das mucosas: As irritações da pele, assim como os calos, frieiras, queimaduras, feridas infectadas e hemorróidas, melhoram quando se lhes aplica o saião-curto, quer em cataplasmas quer em compressas, banhos ou lavagens. Isto deve-se à sua acção emoliente (anti-inflamatória) e vulnerária (cicatriza feridas e cura contusões) (1,2,3).

Queimaduras leves: As compressas de saião-curto aliviam o ardor e a irritação próprios da pele queimada. Aplicam-se alternando o seu uso com o de óleo de amêndoas amargas (2).

Preparação e emprego

Uso externo

1-Cataplasmas com as folhas esmagadas. Mantém-se durante 20-30 minutos, e aplica-se de 2 a 4 vezes por dia.

2-Compressas empapadas no sumo fresco. Aplicam-se durante o mesmo tempo e com a mesma frequência que as cataplasmas.

3-Banhos e lavagens: Fazem-se com o sumo fresco das folhas diluído em água, na proporção de 50 ml de sumo por cada litro de água.

Outros nomes: saião, sempre-viva-dos-telhados. Esp.: siempreviva mayor, alcachofa de gatos, pifruela, barba de Júpiter, zurracallote. Fr.: grande joubarbe, joubarbe des toits, artichaut des toits. lng.: houseleek, Jupiter’s beard.

Habitat: Regiões de penhascos, muros velhos e ruínas na Europa Central e Meridional. Cultivada como planta ornamental em pátios e jardins.

Descrição: Planta vivaz da família das Crassuláceas, que atinge até 50 cm de altura. A sua base é constituída por uma roseta de folhas perenes e carnudas. O caule, erecto, termina em duas ou três flores de cor vermelha.

Partes utilizadas: as folhas frescas.

Fonte: A Saúde pelas Plantas Medicinais, Vol.2, de Jorge D. Pamplona Roger

Composto e postado por Ângela Barnabé

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